Os impactos sociais dos projetos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi um dos temas debatidos, nesta semana, pelos integrantes do Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproext). O protagonismo, defendido pelo grupo, está associado à capacidade dos campi de contemplar as demandas da sociedade nos projetos desenvolvidos nas instituições.
Para o coordenador do fórum, Renato Tannure Rotta de Almeida, do Instituto Federal do Espirito Santo (Ifes), a ampliação do relacionamento com a comunidade gera impactos sociais positivos e faz dos estudantes autores de soluções inovadoras dentro da realidade em que estão inseridos. “A principal maneira de estimular esse protagonismo é promover a integração dos currículos para viabilizar a oferta de mais atividades de extensão no cotidiano acadêmico”, disse.
A inovação e o empreendedorismo são os temas centrais do encontro, cuja pauta leva em consideração as novas diretrizes curriculares da educação profissional propostas pelo Ministério da Educação (MEC), as quais, segundo Almeida, devem ser mais claras e objetivas no que concerne à extensão. “Esse modelo precisa ser atualizado, dando autonomia ao aluno para que ele internalize a cultura de extensão, ligada à pesquisa e inovação. Esse é o caminho para gerar renda e desenvolvimento para as comunidades próximas aos campi. É um trabalho que, se bem articulado, trará bons frutos”, afirmou.
Como um dos órgãos de assessoramento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o Forproext apresentará propostas de ações sistêmicas para serem discutidas pelo colegiado.
A maratona de reuniões que ocorreu de 2 a 4 de abril, no campus Brasília do Instituto Federal de Brasília (IFB), contou com a participação de representantes da Coordenação de Infraestrutura e Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC (Setec/MEC).
Marcus Fogaça
Assessoria de Comunicação
Conif
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